Vivendo com Planejamento ou Planejando Viver?

by - sábado, outubro 09, 2010




A correria do dia-a-dia, o caos no trânsito, a fila do banco, o atraso para chegar ao trabalho, o limite do cheque no "vermelho", as cobranças insistentes dos call centers são alguns dos fatores que promovem a descompensação emocional dos que vivem nas chamadas "cidades-grandes".
A pressa é sempre a tônica geral.  Ninguém tem tempo para atender uma ligação com calma, comer um sanduíche em paz, tomar um refrigerante até o último gole.
E a culpa é...nossa!
Vamos responder algumas simples questões e veremos que fomos nós que nos impusemos esse ritmo.
Portanto, vejamos - se deseja um resultado verdadeiro, responda com honestidade:

- Você sai para trabalhar todos os dias na mesma hora?
- Faz planejamento, no papel, dos seus gastos com créditos e débitos específicados?
- Quando recebe seu salário, reserva os valores que já estão comprometidos para os pagamentos?
- Compra apenas o que está necessitando quando vai ao shopping?
- Faz lista de compras, verificando os estoques nos ármarios da cozinha, antes de ir ao supermercado?
- Mensalmente, deixa alguma reserva do salário para alguma eventual necessidade?
- Nos últimos dois anos, manteve sua infraestrutura financeira apenas com seus recursos?

Se você respondeu, "Não" 3 vezes, significa que seu planejamento financeiro precisa ser revisto;
Se você respondeu, "Não" 5 vezes, é um sinal de alerta que sugere que você não está conseguindo administrar seus objetivos e que facilmente se deixa influenciar por estímulos externos que o afastam da sua realidade;
Se você respondeu, "Não" a todas as perguntas, significa que é você que está vivendo no "vermelho" e não apenas o seu limite do cheque especial!  A sugestão é procurar um bom Psicólogo para reavaliar suas escolhas.

Geralmente, atribuímos à fatores externos as causas das nossas desventuras emocionais, mas, se observarmos atentamente perceberemos que, pelo menos, 50% delas foram o resultado de escolhas e decisões inadequadas.

Simples ações podem alterar o nosso dia. Por exemplo:

Abrir a janela e apreciar o azul do ceú;
Ver aquele pássaro que você ouve todos os dias, mas que nunca pensou que fosse real;
Perceber o caminho por onde pisa e, não apenas, passar por ele;
Sentir o cheirinho do café antes de tomá-lo;
Mastigar aquele pão quentinho que acabou de chegar da padaria sentado à mesa;
Ligar para algum amigo, quando sentir saudade;

Não ter vergonha de dizer que gosta de um filme água com açúcar para aquele amigo super executivo;
Dar bom dia para o porteiro...e a quem mais cruzar o seu caminho!

Se você achou tudo isso uma baboseira e não acredita que possa fazer alguma diferença em um único dia de sua vida, experimente, pois, certamente, ao final dessas 24 horas você terá adquirido, pelo menos, uma certeza: você tem força de vontade.


Texto com Direitos Autorais Reservados © Cristina Santos

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