Convite de Natal

by - terça-feira, dezembro 19, 2006






Enquanto a glória do Natal se expande,
Aqui, ali, além,
Toda a Terra se veste de esperança
Para a festa do bem!

Natal!...Refaz-se a vida, alguém ressurge,
Nos clarões com que o céu se te anuncia...
É Jesus a pedir-te que repartas
Do teu pão de alegria.

Para louvar-lhe os dons da Presença Divina,
Não digas, alma irmã, que nada tens;
A riqueza do amor, no coração fraterno,
É o maior de teus bens...

Quando o dia se esvai e a noite desce,
Ao comando da sombra que a domina,
Para varrer a escuridão da estrada
Basta a luz de uma vela pequenina.

O deserto se esfalfa em longa sêde,
Na solidão em que se configura...
Se chega simples fonte,
Ei-lo mudado em florida espessura!

Ninguém sabe tão bem, senão aquele
Que a penúria desgasta ou desconforta,
O valor de uma veste contra o frio,
O tesouro de um prato dado à porta.

A migalha de força é a base do Universo,
Desde a furna terrestre à estrela mais remota!
Todo livro se escreve, letra a letra,
Compõe-se a melodia, nota em nota...

Alma irmã, no serviço da bondade,
Jamais te afirmes desfavorecida...
Pobres sementes formam ricas messes!
Assim também na vida...

O cobertor, o pão, a prece, o abraço,
Uma frase de paz e compreensão
Podem criar prodígios de trabalho,
De reconforto e de ressurreição!

Natal!...Dá de ti mesmo o quanto possas,
No amparo à retaguarda padecente;
Toda benção de auxílio é socorro celeste,
Que Deus amplia indefinidamente.

Natal!...Recorda o Mestre da Bondade!...
Ele, o Cristo e Senhor,
Acendeu sobre a Terra o Sol do novo reino
Com migalhas de amor!
(Maria Dolores)

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